Atualmente, um dos temas mais populares é o Covid-19…
Na TV, na rádio, na internet, não se fala de mais nada!
Até parece que este vírus acabou com todos os outros elementos da nossa vida!
Claro que a situação atual desta pandemia demanda cuidados! Como é óbvio, estarmos confinados nas nossas casas é uma situação muito complicada, que tem gerado e vai gerar ainda mais problemas, mas considero que já está na hora de começarmos a tratar das nossas vidas, do melhor jeito que pudermos, e deixar esta paranoia para quem estiver numa destas situações: para os que realmente têm razões para isso (por estarem doentes ou por serem parentes de
alguém que está doente ou morto por esta pandemia) ou para quem não tem mais nada que fazer…
O amigo leitor, com certeza, já reparou que esta pandemia promete revolucionar a nossa sociedade, tal como ela existe…
Por causa deste vírus diversas empresas fecharam e outras irão fechar as portas… Principalmente, no setor do comércio… Algumas das empresas fecharam porque os seus empregados ficaram doentes… Outras porque o mercado dos consumidores deixou subitamente de existir em função das determinações
governamentais para controlar o contágio da Covid-19…
Ora, o fechar das portas de uma empresa é sempre problemático, pois os desempregados dessas empresas deixam de receber o seu salário e passam a necessitar de receber prestações sociais… É mau para o desempregado em particular, que normalmente passa a receber bem menos, e também é péssimo para o Estado, que deixa de receber os impostos dos bens produzidos pela empresa e dos salários pagos pelas pessoas e, ainda por cima, é obrigado a pagar
prestações sociais para os desempregados… Quando são muitas empresas a fechar, o número de pessoas desempregadas ainda é maior, com consequências evidentes no que se refere ao número de pessoas com menos rendimentos, o que, por si só, provoca uma retração de mercados…
Para o Governo, o fechamento de muitas empresas levará certamente a um aumento desmesurado das despesas associadas ao pagamento de prestações sociais, além de acarretar uma perda
sensível de receitas pelo Estado.
Essa perda de receitas, por sua vez, poderá levar o Estado a diminuir as prestações sociais que prestam aos desempregados, o que, por sua vez, levará a que tenham menos rendimentos e menor poder aquisitivo, o que significa que terão menor capacidade de consumo de bens e serviços… Esta redução no poder de compra das pessoas,
por sua vez, reduzirá o mercado das empresas, que poderão não reabrir (caso já estejam fechadas) ou resolver fechar portas (caso ainda estejam abertas), piorando ainda mais a situação…
Do ponto de vista da saúde, as últimas medidas governamentais vão no bom sentido de resolver esta crise… Embora haja quem tenha argumentos para discutir o timing de uma ou outra medida, ou mesmo as próprias medidas já em execução ou a executar, cada cabeça é uma sentença e, claro, se nem Jesus Cristo agradou a todos (ele foi crucificado!), porque há o Costa de agradar a todos?
O importante, que é conter a propagação do vírus, será provavelmente atingido com medidas que garantam de forma
racional o afastamento entre as pessoas e, neste momento, já existem diversas medidas nesse sentido. Não sei se as medidas atuais serão suficientes, mas, com toda a certeza, as medidas caminham nesse sentido e dão margem a serem melhoradas caso a contenção da pandemia no nosso país não progrida no ritmo
desejado.
Tenho, todavia, uma dúvida: Pelo que li, este vírus já existe há muito tempo, mas não afetava o ser humano até ao ano passado. De acordo com as notícias que chegaram da China, o vírus só começou a importunar a humanidade a partir desse ano porque sofreu uma mutação, que não apenas permitiu que usasse o ser humano como hospedeiro, como também permitiu que ele tivesse as características que atualmente possui.
Se foi mesmo assim, meu caro leitor, deixe-me fazer uma perguntinha inocente: O que acontecerá se o vírus tornar a sofrer uma mutação? O que acontecerá se o vírus ficar, por exemplo, mais mortífero? E se ele ganhar um tempo de incubação maior, durante o qual fique indetetável para depois exercer todo o seu poder letal?
Claro que isto é apenas um exercício de imaginação… Afinal, as mutações podem acontecer com os vírus durante o seu processo de reprodução, pois, ao fazer cópias do seu RNA, estas saem, por vezes, um pouco diferentes de como eram inicialmente. Só que, normalmente, essas mutações são prejudiciais aos vírus, o que faz com que os vírus mutantes acabem por não se desenvolver.
No entanto, em raras ocasiões, as mutações são benéficas para o vírus, o que faz com que se desenvolvam e disseminem, sobrepujando mesmo, por vezes, a espécie original.
Note que as chances de isso acontecer naturalmente não devem ser motivo de muita preocupação…
Apesar da suposta mutação bem-sucedida depois da qual o ser humano acabou por se transformar numa vítima, o vírus não sofre (aparentemente) mutações tão frequentes quanto as mutações de outros vírus, como por exemplo,
o da gripe… O que preocupa é que não sabemos ao certo como essa estirpe viral conseguiu atingir o ser humano…
Não será a primeira vez que um vírus muda o seu hospedeiro final de um animal para o homem, mas o facto de esse vírus ter tido a sua origem na China e, em particular, na cidade de Wuhan, onde coincidentemente existe um laboratório de alta segurança biológica que trabalha com infeções virais — o Instituto de Virologia de Wuhan, não deixa ninguém exatamente tranquilo (apesar de alguns cientistas ocidentais afirmarem que a mutação deste vírus parece natural)…
Partir do princípio de que a presença do Instituto de Virologia de Wuhan no local do início da infeção é apenas uma coincidência e que a pandemia surgiu naquele lugar por mero acaso e devido às más condições de salubridade disponíveis naquele mercado para o comércio de animais e de outros bens de consumo alimentar faz pensar… Afinal, que tipo de governo é tão rico para ser um dos principais importadores/exportadores mundiais e, ao mesmo tempo,
deixa o seu povo ser tão pobre, a ponto de ser obrigado a comercializar alimentos em mercados com essas condições?
Supor o contrário, ou seja, supor que a presença do Instituto de Virologia de Wuhan no local do início da infeção não é apenas uma coincidência, é terrível… As implicações dessa eventualidade podem levar-nos a conjeturar diversos cenários de guerra, horror e medo para o nosso futuro…
Pense nisso… O que será do nosso amanhã?